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Comparação: quando é saudável e quando se torna ruim?

Quem nunca se comparou com alguém na vida, não é mesmo? Esse ato de comparação todos nós já fizemos e ainda faremos. Isso é inevitável, pois somos seres sociáveis, que almejamos e desejamos conquistar o melhor que pudermos. Já que comparação existe, e que de certa forma não fugimos dela, qual é o limite da comparação saudável? Quando isso passa a nos fazer mal? É sobre isso que falarei nesse texto.

É importante começarmos a entender algo fundamental: não importa onde você mora, o lugar em que trabalha, e nem quanto você tem no banco. Não importa o quanto você seja bom em algo, certamente, existe alguém por aí melhor que você. Essa é uma realidade em que vivemos, e por isso que dentro de nós há uma voz que fala constantemente acerca das nossas habilidades, da nossa competência, e também da nossa incompetência. Cada vez mais temos a oportunidade de nos compararmos com alguém. Sobre padrões

Os padrões de melhor ou pior não são ruins. Vamos para um exemplo prático: se hoje você não julgar que morar no bairro A é melhor que morar no bairro B, de fato você não estaria no lugar/casa mais agradável e de acordo com as suas necessidades.  Você só conseguiu escolher a melhor casa, aquela que atendia ao que sua família precisava, porque em algum momento você julgou o que era melhor ou pior.

Julgamentos de valor são importantes e necessários para tomar uma ação. Portanto, tudo o que nós fazemos pode ser realizado de uma maneira melhor ou pior, se não fosse assim, nada teria sentido. Quando nos comparamos duas palavras vem à mente: sucesso ou fracasso. E em um mundo tão complexo como esse em que vivemos, esses dois extremos são injustos. É, portanto, importante frisar que não há apenas essas duas opções na vida. Há várias maneiras de fazermos as coisas que combinam com cada talento, ou seja, o mundo permite diversas formas de ação para cada pessoa, de acordo com as suas particularidades.  Se você não for bem sucedido em uma coisa, certamente poderá ser em outra. Você pode e deve escolher algo mais compatível com as suas habilidades, fraquezas e forças.  E isso é aplicável em todas as áreas da vida: carreira, relacionamentos, amigos e família.

Deveríamos considerar o sucesso observando todas as áreas da nossa vida. Você é melhor em um, mediano em outro e ruim em outra parte. Isso é absolutamente normal! Desejar ser bom em tudo significa que não há nada de novo/diferente/difícil. Isso impede nosso crescimento, e crescer pode ser a forma mais importante de ganhar.

A comparação com os outros é inadequada porque o valor de amigos, família, trabalho é único e diferente para cada um de nós, assim, qualquer comparação torna-se injusta e inapropriada. Então, talvez não estamos dando o devido valor para o que temos, e supervalorizando o que não temos.

Processo de comparação

Exista uma voz interna que nos impulsiona para fazermos as comparações, que acontecem em três etapas:

  1. Seleção de um objeto: a comparação começa quando temos um alvo. Isso pode ser uma pessoa, poder, fama, ou posição social. Focamos nesse objeto e todo o resto do processo de comparação se baseia nele. Logo aqui já vemos o primeiro problema – foco em alguém que não somos nós, com uma história de vida diferente, experiências diferentes, portanto, resultados diferentes.
  2. Agir como se esse objeto fosse único e exclusivamente importante: é comum acreditarmos que nosso objeto de comparação é o mais correto, bem sucedido, a posição mais desejada, como se não houve um caminho percorrido por trás disso tudo. Erros, acertos, decepções, falhas e tantas outras coisas que fazem parte de uma trajetória que finaliza no resultado desejado. É comum não olharmos para a trajetória do nosso objeto de comparação, portanto, não sabemos quais foram as batalhas, quais foram as concessões, quais foram as decepções, e quais foram suas escolhas. Em um primeiro momento, vemos apenas o bom resultado, e isso nos dá a impressão que às vezes foi sorte, às vezes uma vida de privilégios, e ajudinha de alguém por trás. O que muitas vezes é um grande equívoco.
  3. Comparar esse objeto com outros realmente extraordinários, e a partir daí: a partir daí pode começar a surgir um sentimento de injustiça, qualquer motivação que você tenha diante dessa situação é enfraquecida. Dificilmente a gente se compara com gênios, pessoas realmente extraordinárias como Albert Einstein ou Bill Gates. É comum que nos comparemos com pessoas mais “normais” e “reais”, colocando-as em uma posição alta demais.

É comum que as pessoas mais jovens se comparem mais porque ainda estão desenvolvendo os seus próprios padrões, mas com o amadurecimento, já mais individualizados, a condição de vida torna-se cada vez mais pessoal e menos comparável com os outros. Para isso o autoconhecimento é fundamental. Quanto mais você se conhece, mais claro ficam suas individualidades, e mais fácil fica não se comparar tanto.

Vivemos em uma estrutura onde o presente é deficiente e o futuro é o melhor. Se não vivêssemos assim, não faríamos nada, mas ao mesmo tempo isso gera uma eterna inquietação e desconforto. Diante dessa realidade o nosso foco e nossas ações podem, vez ou outra, ser altos demais, baixos demais, e então começamos a ter a impressão de que os outros estão vivendo melhor que nós.

O que fazer diante disso?

Por isso devemos buscar o equilíbrio e encontrar dentro de nós as avaliações necessárias, equilibradas para então saber se estamos exagerando, ou se realmente podemos fazer mais e melhor. Mas isso só funciona se estivermos psicologicamente fortes para dar de cara com a realidade sem ficar perturbado com isso, e então fazer as melhorias necessárias.

Talvez a felicidade será sempre encontrada na jornada morro acima, e não na sensação passageira de satisfação aguardando o próximo pico – Jordan Peterson

 

A comparação saudável, que te levará para um lugar melhor, é aquela que você faz com você mesmo.

 

Seja sincero e se pergunte:

– Existe algo em minha vida que está fora do lugar, ou alguma situação que eu possa melhorar?

Não é tão fácil fazer isso porque temos algo chamado EGO que grita mais alto. Se for difícil pensar em algo para começar, siga o que vem abaixo.

DICAS

 

  1. Foque em algo pequeno: no nosso dia a dia existem muitas ações/decisões a serem tomadas. Escolha algo simples, pequeno e que fará diferença;
  2. Faça o que escolheu, mesmo que faça mal. E repita isso amanhã, e depois e depois. Assim, a cada dia sua base de comparação ficará mais alta;
  3. Faça uma pergunta a você mesmo: “o que faria a minha vida melhor?” Ainda que você não saiba exatamente agora, só o fato de olhar para a sua vida, já abre um caminho enorme de possibilidades. Porém, isso só funciona se você estiver disposto de verdade a fazer mudanças na sua vida. Tornar a sua vida melhor significa assumir muitas responsabilidades, e isso requer mais esforço e cuidado. Então quando você de fato estiver focado e preocupado em melhorar a própria vida, você automaticamente estará menos preocupado com as outras pessoas, afinal, terá muito trabalho a fazer por você mesmo.

Ser feliz ao realizar a jornada pode ser muito melhor do que chegar ao destino com sucesso – Jordan Peterson, minha inspiração para discorrer neste texto.

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